Os impactos da pandemia do novo coronavírus na economia são históricos e já estão evidentes. A comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, a Cepal, um órgão vinculado à ONU, prevê uma retração de 5,2% no produto interno bruto do Brasil este ano. Por isso, o governo precisa socorrer pessoas e empresas que perderam renda e capital para sobreviver. Muito mais complexo é usar o dinheiro público, ao longo dos próximos anos, sem o orçamento especial da calamidade, para fazer obras e induzir a geração de empregos, conforme o plano anunciado pelo Palácio do Planalto nesta quarta-feira. No Ao Ponto desta quinta-feira, a economia Monica De Boille, professora da Universidade Johns Hopkins (EUA), e o repórter de Economia, Manoel Ventura, da Sucursal de Brasília, avaliam o potencial do plano e os principais obstáculos para que seja bem sucedido.