Na segunda-feira, o laboratório americano Moderna divulgou o resultado de estudo que aponta para uma eficácia de 94,5% na vacina que desenvolve contra o novo coronavírus. A notícia, comemorada pelos cientistas, diz respeito a uma análise inicial sobre os dados da chamada fase 3. Assim como ela, outras fabricantes já anunciaram altos índices de eficácia, como é o caso da Pfizer e da russa Gamaleya, que desenvolve a Sputnik V.Mas há uma série de outros imunizantes que também estão em desenvolvimento avançado. E cada um deles tem suas próprias características. Alguns têm o chamado vírus inativado. Outros são genéticos. Há um terceiro grupo que induz uma resposta do organismo com um pedacinho do corona. No Ao Ponto desta terça-feira, o imunologista Gustavo Cabral, pesquisador da USP e da Fapesp, e a microbiologista Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência, destrincham as diferenças entre as vacinas e os desafios que apresentam para serem aplicadas na população.