Em 14 de março de 2019, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, anunciou a abertura de um inquérito para investigar ofensas e ameaças à Corte. Nesta quarta-feira, o relator, ministro Alexandre de Moraes, determinou ações de busca e apreensão em endereços ligados a blogueiros, militantes e empresários que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. No relatório, o ministro cita a existência do chamado “gabinete do ódio”, grupo ligado à presidência da República e que, segundo as investigações, comandaria a disseminação de ataques e notícias falsas. Quais são as evidências da existência de um grupo articulado para disparar fake news? A investigação pode chegar aos filhos do presidente? Como essas mensagens circulam em grupos de whatsapp e redes sociais? E qual deve ser a repercussão política dessa operação? No Ao Ponto desta quinta-feira conversamos com a repórter Thaís Arbex, da sucursal de Brasília, e com o pesquisador David Nemer, Professor do departamento de Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia, nos EUA.