Para o ministro da Justiça, Sérgio Moro, o chamado pacote anticrime, aprovado na noite de quarta-feira pelo Senado, traz avanços, mesmo que não tenha sido o mesmo projeto encaminhado pelo governo no início do ano. Pontos importantes para o Planalto ficaram de fora, como a polêmica proposta de excludente de ilicitude. No entanto, outros aspectos que tratam, por exemplo, do reforço das investigações criminais se tornaram lei e aguardam apenas a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Somente no ano passado, 51 mil 589 pessoas foram assassinadas no Brasil. No Ao Ponto desta quinta-feira, a diretora do Instituto Igarapé, Melina Risso, e o repórter Bruno Goes, da sucursal de Brasília, explicam como ficou o pacote após a discussão pelo Congresso, quais são os pontos que podem ser vetados pelo presidente e analisam até que ponto as propostas aprovadas têm impacto na vida real.