A economia brasileira despencou 9,7% no segundo trimestre, por causa da pandemia de Covid-19. E a queda registrada no primeiro trimestre foi revisada pelo IBGE para pior, de 1,5% para 2,5%. Mesmo assim, para o ministro da Economia, Paulo Guedes, tudo não passa do “som de um passado distante”. Num ranking de 44 países, o Brasil ocupa a posição de número de 22 no desempenho econômico. O resultado teria sido ainda pior, não fosse o auxílio emergencial. Agora, o governo estima uma queda do PIB entre 4% e 5% em 2020. Será que essa meta é factível? Qual a perspectiva para a economia mundial e brasileira até o fim do ano? Países que lidaram melhor com a pandemia, tiveram menos impactos econômicos? Como fica a economia brasileira quando o auxílio emergencial acabar? No Ao Ponto desta quarta-feira conversamos com a economista e professora da Universidade Johns Hopkins, em Washington, Monica de Bolle.