O metaverso é um espaço digital no qual você conseguirá, um dia, realizar uma série de atividades que antes eram apenas possíveis presencialmente. Mas essa experiência virtual ainda não está pronta. Há muita incerteza. Falta muito desenvolvimento tecnológico. Os óculos precisam evoluir, como toda a arquitetura desse novo mundo que promete movimentar mais de US$ 8 trilhões até 2030. Enquanto até lá, já tem muita gente investindo em tecnologia pra ganhar dinheiro agora e se preparar para o futuro, como empresas que integram interatividade e design, seja em segmentos como a propaganda ou a arquitetura. Outro motor fundamental dessa indústria é o universo dos games, que já faturou bastante com a comercialização dos tokens não-fungíveis, as chamadas NFT, um dos elementos que abastecerá o metaverso, hoje alvo de muita especulação financeira, com sinais importantes de desvalorização. E nessa economia que se abre, já são muitos brasileiros que desenvolvem atividades úteis nos dias de hoje e que miram a inserção no futuro metaverso. No Ao Ponto desta segunda-feira, a repórter Carolina Nalin e o empresário Bernardo Mendes, fundador e diretor-executivo de negócios da DRUID creative gaming, contam como funciona esse mercado e quais são as oportunidades que já existem. Eles também discutem o papel dos games - e seus riscos - dentro desse cenário.