Durante a reunião do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, conhecido pela sigla Brics, o ministro da Economia, Paulo Guedes, surpreendeu. Recebeu com entusiasmo uma proposta chinesa para a possível criação de uma área de livre comércio com o Brasil. A possibilidade, contudo, gerou apreensão entre os empresários, que temem a pesada concorrência asiática. A reação marca uma inflexão na política externa brasileira, que vem privilegiando as relações políticas e comerciais com os Estados Unidos. Com um fluxo comercial de US$ 100 bilhões por ano, qual seria o impacto de uma área de livre comércio entre Brasil e China? Qual o futuro do grupo dos Brics? Como fica o Brasil, na guerra comercial entre americanos e chineses? São as perguntas respondidas pelos repórteres Marcelo Correa e Eliane Oliveira, da sucursal de Brasília.