Os crimes de estupro ultrapassam todo um contexto jurídico. O próprio conceito de estupro foi construído ao decorrer dos anos, seja juridicamente, seja culturalmente, seja socialmente. Precisamos entender o estupro como algo que atinge um grupo, que é principalmente formado por mulheres e, ainda, que a criatividade humana ultrapassa todos esses conceitos. Seria isso parte de uma cultura do estupro? Mas, afinal, cultura não deveria ser coisa boa? Peraí, precisamos sair do senso comum pra perguntar: o que é cultura? ** Para saber mais: nós começamos essa discussão no #EP 04 sobre violência de gênero Nossas Convidadas Liz-Elainne de Silvério e Izis Morais Lopes dos Reis Caleidoscópio Hope (Whish – So-won) Sou Comum – Chloé Fontaine Filme Spotlight – segredos revelados Filme The India’s Daughter Livro #Meu amigo secreto, do coletivo Não Me Kahlo Lia Zanotta Machado – Sexo, estupro e purificação Rita Laura Segato – A guerra contra as mulheres Lia Zanotta Machado – Violência conjugal: os espelhos e as marcas Eliane Reis de Andrade – Os (não) limites entre o público e o privado em tempos de convergência midiática: o estupro coletivo no Rio de Janeiro entendido como um acontecimento. Débora de Carvalho Figueiredo. Vítimas e vilãs,“monstros” e “desesperados”: como o discurso judicial representa os participantes de um crime de estupro. Música utilizada na abertura do Episódio: I dunno by grapes (c) copyright 2008 Licensed under a Creative Commons Attribution (3.0) license. Ft: J Lang, Morusque Saiba mais sobre nós em http://olharespodcast.com.br