A agenda do presidente Bolsonaro em Nova York no começo desta semana mostrou que o Brasil está sem prestígio e andando na contramão da agenda internacional. A avaliação é de Denilde Holzhacker, professora de relações internacionais da ESPM. "O tema central de todas as reuniões seria o apoio à vacinação. Então um presidente já no primeiro discurso dar um tom antivacina, pró 'tratamento precoce', questionando a ciência, [adotando] negacionismo do processo científico, vai contra o argumento de todos os outros países, que estavam ali defendendo [a vacina]", disse Holzhacker, em entrevista a O Antagonista. Por tradição, o representante do Brasil é sempre o primeiro a falar na Assembleia Geral da ONU, seguido pelo dos Estados Unidos.