Assim como em 2021, o presidente Jair Bolsonaro não perdeu a oportunidade de transformar as comemorações de 7 de setembro em um ato político. Desta vez, porém, em período e sob a lei eleitoral. Bolsonaro começou com um desfile militar em Brasília, seguido de discurso aos presentes em um ato na Esplanada. Acompanhado da esposa, Michelle, e de outros apoiadores, como o empresário Luciano Hang, Bolsonaro foi aplaudido ao falar sobre Deus, liberdade, Auxílio Brasil, eleições e também sobre o fato de ser “imbroxável”. A primeira-dama, numa tendência adotada pela campanha eleitoral do presidente, também participou ativamente do evento e fez um discurso breve e de cunho religioso. Ao longo do dia, outros atos aconteceram em diversas cidades do Brasil. Neles, muitos apoiadores carregavam faixas com dizeres antidemocráticos como pedidos de intervenção militar e destituição do Supremo Tribunal Federal (STF). Em São Paulo, a movimentação bolsonarista aconteceu na Avenida Paulista. No Rio de Janeiro, local onde Bolsonaro esteve presente à tarde, ele aproveitou para criticar seu atual adversário eleitoral, o ex-presidente Lula. Outros presidenciáveis, em resposta às falas de Bolsonaro, se pronunciaram contra o presidente. Lula disse que ainda tem fé que o Brasil irá reconquistar sua bandeira. Ciro, via redes sociais, afirmou que ninguém será capaz de roubar nossa liberdade. Já Simone Tebet criticou a postura machista de Bolsonaro durante seu discurso. Neste episódio vamos analisar o impacto desses atos na corrida eleitoral com o professor de Filosofia da FAAP e Coordenador do Núcleo de Filosofia Política do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP, Luiz Bueno. O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Letícia Pille Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.