Na sexta-feira (23), em meio à crise ambiental na Amazônia e aos impasses em torno do uso de fundos de governos estrangeiros, o presidente da Câmara Rodrigo Maia pediu ao Supremo Tribunal Federal que liberasse R$ 2,5 bilhões que estão parados numa conta da Justiça Federal em Curitiba desde janeiro deste ano. É o total de recursos alocados no fundo da Lava Jato, fruto de um acordo que criava uma entidade privada para promover “ações anticorrupção” e gerir o dinheiro devido pela Petrobras a entidades americanas prejudicadas pelo esquema revelado pela operação. Barrado pelo Supremo em março devido às dúvidas quanto à sua legalidade e ao poder dado aos procuradores da Lava Jato, o fundo surgiu como alternativa para financiar o combate às queimadas na floresta. Maia, o governo federal e os governadores da região amazônica tentam influenciar no direcionamento do dinheiro. Ouça como no “Durma com essa” de hoje: