A dificuldade inicial de São Tomé para crer na ressurreição de Jesus é uma ótima ocasião de refletir sobre a atual “cultura da dúvida”. Apesar de o homem moderno se gabar da própria incredulidade, a verdade é que, na prática, é impossível viver sem fé. Desde os que cozinham a nossa comida, passando pelos médicos que nos examinam, até os engenheiros que construíram os edifícios que frequentamos, a todo tempo estamos fazendo atos de confiança nas pessoas ao nosso redor. É quando se toca no assunto de Deus e das verdades eternas que a conversa começa a mudar e, de repente, as pessoas se tornam “críticas” e desconfiadas. O que pode explicar essa seletividade senão uma malícia realmente demoníaca? Por que nos tornamos tão incrédulos em matéria religiosa? É o que Pe. Paulo Ricardo explica nesta meditação para a Oitava de Páscoa e Domingo da Divina Misericórdia.