Ao dizer, no Evangelho deste domingo, que é preciso dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus, Nosso Senhor nos ensina a não temer os que, mandando nos corpos, poder algum têm sobre nossas almas. Pois as autoridades deste mundo podem nos difamar, constranger, aprisionar, torturar e até matar, mas não nos podem roubar jamais a liberdade interior de dizer “não” ao que quer que contrarie a vontade de Deus — e tampouco o direito que temos de educar na fé os nossos filhos, a fim de que se tornem, mais do que bons súditos do rei, cidadãos do Céu.