Não é de hoje que os grandes eventos esportivos são marcados por denúncias e controvérsias que levam muita gente a torcer o nariz para eles. A Copa do Qatar é o caso mais simbólico até hoje por vários motivos: a situação dos operários imigrantes, o tratamento às pessoas LGBTQIA+, a monarquia autoritária que comanda o país etc. Para alguns, se entusiasmar com o que acontece em campo no Mundial fica mais difícil por conta desses fatores. No Boletim Copa desta segunda-feira (21), a colunista da Folha Marina Izidro defende uma postura crítica do torcedor e mudanças nos critérios de escolha de sedes, mas pondera que pedir boicote ao evento agora já não adianta. Na entrevista, ela também comenta o que esperar das manifestações de atletas sobre temas sociais e analisa como os estrangeiros têm observado a politização da camisa amarela do Brasil. * O boletim foi atualizado às 10h para contemplar a desistência de sete seleções de usarem a braçadeira de capitão com a bandeira LGBTQIA+, depois de uma ameaça de punição feita pela Fifa.See omnystudio.com/listener for privacy information.