Apesar de uma série de dúvidas, que começam no protocolo sanitário e se estendem a decisões da Justiça contra ou a favor da retomada das atividades presenciais, as escolas começam a reabrir no país. No entanto, o que vale em uma cidade nem sempre é igual no município vizinho. E, muitas vezes, há realidades distintas no mesmo bairro, se a comparação for entre públicas e particulares. Via de regra, a retomada ocorre de forma mais lenta na rede pública, na qual os alunos já contabilizam prejuízos acumulados no auge da pandemia, quando a discrepância do ensino remoto ficou evidente.No Ao Ponto desta quarta-feira, dois gestores, um da rede pública e outro da privada, analisam o retorno à sala de aula nos seus respectivos cenários. A professora Cecilia Motta, secretária de Educação de Mato Grosso do Sul e presidente do Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed), explica os temas que mobilizam a rede pública e que tornam mais distante a recuperação dos conteúdos perdidos. O empresário Chaim Zaher, dono do grupo SEB, com atuação em vários estados, analisa os desafios para escolas, país e alunos na reta final de 2020 e no ano letivo de 2021.