No verão, seja em São Paulo, em Minas Gerais, no Espírito Santo ou no Rio de Janeiro, as chuvas fazem parte da rotina. Mas as tempestades, com intensidade acima do normal, passaram a se repetir com uma frequência incomum. As dezenas de mortes, os feridos e os prejuízos materiais, contados aos milhões de reais, são cada vez mais constantes. Mudaram a concentração de fenômenos extremos, em um período tão curto de tempo, e a forma como as construções avançam em nossas grandes cidades. No Ao Ponto desta quarta-feira, a repórter Ana Lúcia Azevedo e o coordenador-geral do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Marcelo Seluchi, explicam como natureza e a ação do homem se unem para alimentar os desastres provocados pelas grandes chuvas.