A campanha “Stop hate for profit” (Pare o ódio pelo lucro) foi lançada neste mês com o objetivo de convencer grandes anunciantes a retirar suas propagandas do Facebook, como forma de pressionar a rede social a remover conteúdos que promovam discurso de ódio. Mais de 160 marcas já aderiram ao boicote, entre elas Coca Cola, Unilever, Pepsi, Starbucks e Honda. Diante da crise, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou que a rede social vai ampliar as restrições ao discurso de ódio em publicidade paga e pode até remover conteúdos publicados por políticos. Mas as medidas foram consideradas insuficientes. O que motivou a campanha de boicote ao Facebook? Qual o impacto sobre a empresa? O que mais a rede social pode fazer para eliminar as postagens falsas ou que disseminem discurso de ódio? E aqui no Brasil, como caminha essa discussão? No Ao Ponto desta terça-feira conversamos com o editor assistente de Economia Alexandre Rodrigues e com o colunista Pedro Doria.