Em 25 de fevereiro de 2020, o primeiro caso do novo coronavírus foi registrado no país, em um paciente de São Paulo. Hoje, o pais registra mais de 10 milhões de casos e superou, na quarta-feira, a barreira de 250 mil mortos, a segunda pior marca do planeta. Enquanto o programa de vacinação não deslancha, as histórias de cura e de morte se repetem por todo o país. Muita gente perdeu a vida, mas outras tantas conseguiram se recuperar, mesmo após a traumática decisão médica de intubar os pacientes sem capacidade respiratória. Brasileiros que ficam em leitos de CTI, isolados de família e amigos. A pandemia do século XXI, porém, ocorre em uma sociedade tecnológica, na qual a comunicação virtual se transformou em ferramenta essencial contra a solidão. Mensagens de áudio e de texto, além das videochamadas, ganharam o peso de registros históricos para familiares de quem partiu ou para pacientes que estiveram muito perto da morte. No Ao Ponto desta quinta-feira, as repórteres Janaina Figueiredo e Maiá Menezes resgatam algumas dessas histórias, por meio de áudio e mensagens de texto gravadas, via de regra, antes do desfecho dos casos. Os relatos comprovam que a Covid não escolhe idade ou classe social e que o respeito às orientações de prevenção continuam essenciais para tentar frear a repetição de novas tragédias.