Após suspender os reajustes dos planos de saúde em 2020, a Agência Nacional de Saúde (ANS) estipulou valores máximos para essa recomposição, que chegam a 8,14% nos contratos individuais. Para reduzir o impacto, a ANS definiu o parcelamento em até 12 vezes dos valores que não foram cobrados este ano. Porém, em 2021, o titular também terá pela frente o reajuste corrente. Tudo isso em um cenário econômico ainda bastante incerto, por causa da pandemia, e com indícios fortes de que será preciso ficar atento à inflação, que, este ano, subiu apesar do cenário recessivo. Em 2020, alimentos puxaram a alta. Para 2021, as projeções estão sendo elevadas pela pressão de diferentes setores. O Banco Central revisou seus cálculos 2,9% para 3,4%. Porém, muitos economistas temem que esta previsão esteja subestimada. No Ao Ponto desta segunda-feira, a jornalista Luciana Casemiro, responsável pela seção Defesa do Consumidor do GLOBO, conta os pontos que o usuários dos planos devem ficar atentos para evitar cobranças muito elevadas. A repórter Cássia Almeida analisa o conjunto de fatores que devem estimular a alta dos preços ao longo dos próximos meses.