Entre março e maio, enquanto a pandemia avançava nas principais cidades do Brasil, 7,8 milhões trabalhadores ficaram desocupados, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. A expressiva maioria, 5,8 milhões, atuava no mercado informal, o que significa 74% dessa população. No entanto, esses milhões de brasileiros ainda não aparecem na taxa oficial de desemprego, que atingiu em maio 12,9% (12,7 milhões) em maio, um novo recorde da série histórica. No Ao Ponto desta quarta-feira, a repórter de Economia Cássia Almeida explica o que os números do desemprego revelam sobre os efeitos da pandemia na economia e quais são os setores mais prejudicados. A colunista Míriam Leitão projeta o que pode-se esperar para os próximos meses e analisa como o governo atua diante desse cenário.