O Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, na Holanda, foi criado em 2002. Cerca de 120 países estão sujeitos às suas decisões, inclusive o Brasil. Atualmente, a Corte analisa 28 processos, relacionados a genocídios, crimes contra a Humanidade, crimes de guerra ou agressões a grupos étnicos ou religiosos. Casos como a catástrofe humanitária em Mianmar ou estupros em massa na África. Sob análise preliminar, há episódios como a perseguição de opositores ao regime de Nicolas Maduro, na Venezuela. No último domingo, um grupo de entidades sindicais ligadas à área da Saúde anunciou o envio ao tribunal de notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro pelas ações e omissões do governo federal no combate à pandemia, especialmente em relação aos profissionais do setor e às comunidades indígenas e quilombolas. No Ao Ponto desta terça-feira, a repórter Janaína Figueiredo conta quais são os argumentos apresentados pelas entidades que acusam Bolsonaro de crime contra a Humanidade. A juíza Sylvia Steiner, que foi integrante do TPI até 2016, explica como funciona a Corte e analisa os possíveis desdobramentos da queixa que cita o presidente.