O alerta veio da China. Li Chin, o vice-ministro da saúde chinês, advertiu: o coronavírus representa grande risco à saúde. Por isso, a cidade de Wuhan, no centro do país e epicentro da nova doença, está isolada. O governo suspendeu as linhas de transporte e fez um apelo para que as pessoas não saiam da região. O objetivo é evitar a propagação do corona, que, até a noite de quarta-feira, tinha levado a morte de, ao menos, 17 pessoas, e infectado mais de quinhentas, em vários países, inclusive nos Estados Unidos. Os cuidado da China repercutiram na Organização Mundial de Saúde. Até quarta-feira, não havia alerta de emergência mundial. Pelo Contrário, o secretário geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, elogiou a forma com os chineses vem tratando o caso para evitar uma epidemia mundial. No Brasil, houve um caso suspeito em Minas Gerais, mas o Ministério da Saúde afirmou que os sintomas não correspondem aos do corona vírus. No Ao Ponto desta quinta-feira, o virologista da USP, Paolo Zanotto, e a repórter especial Ana Lúcia Azevedo explicam quais são os sintomas, o risco de propagação e tudo o que você precisa saber sobre esse novo vírus, que já assusta o mundo.