No Rio, o prefeito Marcelo Crivella tentou censurar, na Bienal do Livro, uma história em quadrinhos que ilustrava um beijo entre dois personagens masculinos, o que foi rechaçado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli. Em São Paulo, o governador João Doria mandou suspender o uso de um livro didático que, entre outros conteúdos, abordava a identidade de gênero. Ambos seguem a mesma receita do presidente Jair Bolsonaro para cativar o público conservador. O editor de País do GLOBO, Thiago Prado, e o colunista Bernardo Mello Franco avaliam o impacto dessas ações no quadro eleitoral e nas administrações públicas.