Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro fez três gestos públicos para demonstrar proximidade do procurador-geral da República, Augusto Aras, responsável por investigações que envolvem o chefe do Executivo. Chegou a sugerir Aras para uma hipotética vaga ao Supremo Tribunal Federal, dias depois de fazer uma visita de cortesia não programada ao chefe do Ministério Público Federal, episódio que provocou desconforto entre procuradores. No Ao Ponto desta segunda-feira, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles e a repórter Carolina Brígido, da sucursal de Brasília, explicam quais são as apurações que dependem do procurador-geral da República e analisam os movimentos de Bolsonaro. O procurador-geral Augusto Aras se pronunciou por meio de nota.