Nos últimos dias, o coronavírus e seus reflexos pressionaram o câmbio. Fatores internos, como a recuperação mais hesitante da economia aqui no Brasil, com números abaixo da expetativa na indústria e no comércio, impulsionaram ainda mais o dólar, que atingiu, na quarta-feira, o que era marca histórica de R$ 4,35. Isso antes do ministro da Economia, Paulo Guedes, falar sobre o assunto e provocar polêmica durante um evento em Brasília. Na quinta-feira, o mercado abriu agitado a reboque da repercussão da fala de Guedes. O dólar atingir R$ 4,38 e obrigou o Banco Central a intervir. Até o presidente Jair Bolsonaro se esquivou de opinar sobre as declarações do homem forte da economia. No Ao Ponto desta sexta-feira, a colunista Míriam Leitão analisa o peso da palavra do ministro da Economia, quando fala sobre a taxa de câmbio ou outros temas sensíveis ao setor. Ela também explica para quem o dólar alto é bom e para quem é ruim.