O conteúdo do vídeo que registrou a reunião ministerial comandada pelo presidente Jair Bolsonaro, no dia 22 de abril, está no centro da mais recente crise política do governo. Segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, a gravação mostra que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal, fato que levou o procurador-geral da República, Augusto Aras, a dar início a uma investigação. O presidente nega a acusação e diz que, na reunião, estava se referindo à segurança pessoal de seus filhos no Rio de Janeiro, embora quem já assistiu ao vídeo não tenha a mesma convicção. Na lista, delegados e procuradores que acompanham o caso. No Ao Ponto desta quinta-feira, o colunista Merval Pereira e o repórter Aguirre Talento, da sucursal de Brasília, avaliam as explicações dadas até agora pelo presidente e as contradições entre os depoimentos já realizados nesse inquérito.