A falta de dinheiro para os serviços essenciais, como saúde, infraestrutura e educação, fica explicita nas ruas e é reconhecida não só pelo governo, mas também pelo Congresso e pelo relator do Orçamento de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE). Mesmo assim, o parlamentar, com o apoio da expressiva maioria dos partidos, engordou o fundo eleitoral para financiar as campanhas da eleição municipal do ano que vem. O gasto de dinheiro público deve passar de R$ 2 bilhões, previstos inicialmente, para R$ 3,8 bilhões. No Ao Ponto desta sexta-feira, o diretor da sucursal de Brasília, Paulo Celso Pereira, e o repórter Marcello Corrêa explicam como essa conta impacta os serviços essenciais. Também analisam a necessidade de tanto dinheiro para as campanhas e as alternativas para garantir as eleições, sem o uso expressivo de recursos públicos.