Nas últimas semanas, não se fala em outra coisa. A vacina da Pfizer, a de Oxford e a CoronaVac, que finalmente foi contemplada pelo plano do Ministério da Saúde, tomaram conta do noticiário. Uma vez autorizadas, todas elas estarão em condições de serem incorporadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Algumas, com mais facilidade. Outras, nem tanto, como é o caso do imunizante da Pfizer, que precisa ser armazenado em freezers com temperatura de 70 graus negativos. No mundo, porém, há diversas vacinas em desenvolvimento, com resultados nada desprezíveis. Uma delas é a Sputnik V, que chegou a ser cogitada para distribuição no Paraná, a partir de um acordo firmado pelo governo do estado. Mas esse entendimento até agora não avançou. E ainda existem outras, fabricadas por laboratórios dos Estados Unidos, da Índia e da Bélgica, listadas em memorandos de entendimento do governo brasileiro. A maioria delas aparece também em rankings internacionais, como alternativas promissoras para neutralizar o avanço da pandemia. No Ao Ponto desta sexta-feira, a microbiologista Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência, conta os detalhes sobre os imunizantes considerados promissores contra a Covid e que, um dia, podem ser incorporados ao programa brasileiro. A jornalista Fernanda Bassette, colaboradora da Revista Época, explica o impasse que travou o desenvolvimento da vacina russa no Paraná.