Dados do IBGE mostram que a taxa de desemprego chegou a 12,6% no trimestre encerrado em abril, com 4,9 milhões de vagas fechadas, a maior parte no mercado informal. O número de desalentados, aqueles sequer procuram emprego, é recorde: 5 milhões. Já os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, nos meses de março e abril, mostram a demissão de mais 1,1 milhão trabalhadores com carteira assinada. Os números oficiais já captaram todo o impacto da pandemia no mercado de trabalho? Qual a tendência para os próximos meses? As medidas anunciadas pelo governo são suficientes para enfrentar a recessão? O que mais é possível fazer para amenizar os efeitos sobre o trabalhador? No Ao Ponto desta sexta-feira conversamos com o repórter Manoel Ventura, da sucursal de Brasília, com a colunista Flávia Oliveira e com o economista Bruno Ottoni, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.