Após o ataque americano ao chefe militar do Irã, Qassem Soleimani, o preço do barril de petróleo já subiu, alcançando US$ 70 no mercado internacional. Mas o impacto não teve a velocidade de outros tempos. Nem o vigor esperado por alguns analistas cinco dias trás, quando os Estados Unidos usaram um drone de alta precisão para assassinar o comandante da Força Quds, a unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã no aeroporto de Bagdá, no Iraque. No Irã, sobram ameaças de retaliação, do governo e do povo, que pede vingança. Mas, na prática, o xadrez é muito mais complicado. Não há hoje no mundo quem veja disposição do regime de Teerã declarar guerra aos Estados Unidos. Nesse cenário de incerteza, como fica o preço do barril de petróleo e como isso vai se refletir na bomba de combustível no Brasil? Esses são os temas do Ao ponto desta terça-feira, com a participação de uma das principais estudiosas no país sobre o mercado de petróleo, a coordenada de pesquisa da FGV Energia, Fernanda Delgado. O repórter Manoel Ventura detalha como foi a reunião em Brasília, com a participação do presidente Jair Bolsonaro, para discutir como o país deve atuar frente ao atual cenário de instabilidade.