Com o apoio da tecnologia, que permitiu a recuperação de mensagens que serviram como provas decisivas, a Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma ter esclarecido a morte de Henry Borel. De acordo com os investigadores, o menino de quatro anos foi assassinado e torturado pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho, preso na última quinta-feira (8) junto com a mãe da criança, Monique Medeiros, apontada como cúmplice pelo homicídio. Ambos negam as acusações e dizem que Henry foi vítima de um acidente doméstico. Ainda sustentam que a relação familiar era harmoniosa até o dia da tragédia. No entanto, as mensagens recuperadas pela polícia entre a mãe e a babá de Henry, Thayna de Oliveira Ferreira, revelam outra história. Indicam uma rotina de agressões de Jairinho a Henry, com o conhecimento de Monique. A prisão temporária de ambos, por 30 dias, foi decretada pela Justiça antes mesmo da conclusão do inquérito, no qual são investigados por homicídio duplamente qualificado. Embora as investigações prossigam, segundo a Polícia Civil, não restam mais dúvidas sobre a autoria do assassinato. No Ao Ponto desta sexta-feira, a repórter Paolla Serra mergulha nos detalhes do caso e revela as impressões dos policiais ao longo de um mês de investigações.