A terça-feira foi de comemoração no Hospital Universitário da cidade de Coventry, na região central da Inglaterra. Lá, Maggie Keenan, de 90 anos, recebeu a primeira dose da vacina da Pfizer, que deu início à campanha de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido. Ao todo, o governo britânico encomendou 40 milhões de doses desse imunizante, que podem beneficiar 20 milhões de pessoas. Para atender toda a população até o final de junho, como pretende o governo, eles ainda contam com outras alternativas, sendo a principal delas a vacina de Oxford. Desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz, esta também é a maior aposta do governo brasileiro. E, após os cientistas levantarem dúvidas sobre seus testes, por causa de inconsistências reconhecidas pelo fabricante, o jornal científico Lancet publicou, nesta terça-feira, artigo que reafirma uma eficácia média de 70%, o que é aceito pela Organização Mundial da Saúde (OMS).No Ao Ponto desta quarta-feira, a jornalista Vivian Oswald, de Londres, conta como ocorre a vacinação no Reino Unido e de que forma a população é informada sobre a campanha. O repórter Rafael Garcia explica os avanços nas pesquisas com a vacina de Oxford e o que pode-se esperar sobre sua autorização de uso no Brasil.