A contagem de vítimas nos deslizamentos provocados pela chuva na Baixada Santista não termina. São dezenas de mortos e desaparecidos. Os danos materiais ainda não podem ser contabilizados. No Rio, cinco pessoas morreram devido à enchente dos últimos dias. Em Minas, entre o final de janeiro e o início de fevereiro, foram mais de 60. Em todo o país, segundo levantamento do GLOBO junto às defesas civis nos estados, 122 moradores morreram este ano, na contagem até a noite de terça-feira. Nas tragédias, um fato em comum: residências próximas às encostas ou perto de rios ou córregos que transbordaram. No Ao Ponto desta quarta-feira, a professora Ana Luíza Coelho Netto, que coordena o Laboratório de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica o que ainda pode ser feito - e o que deixou de ser realizado - para evitar esse número tão expressivo de vítimas. E a repórter Silvia Amorim relata a situação no Guarujá, a região mais atingida pela tragédia em São Paulo.