A partir da saída do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta da Saúde, militares passaram a ser chamados para ocupar postos-chave na pasta. O mais destacado é o ministro interino, o general Eduardo Pazzuelo, que indicou sete nomes enquanto Nelson Teich ainda comandava a área. Na terça-feira, outros nove foram nomeados. A chegada dos servidores militares ocorre em meio à pressão do presidente Jair Bolsonaro para mudar o protocolo sobre o uso de hidroxicloroquina em pacientes com o novo coronavírus, o que pode ocorrer nesta quarta-feira, e flexibilizar de forma radical o isolamento social, apesar do recorde de mais de mil mortes registrado na terça-feira. Nesse episódio do Ao Ponto, o repórter Leandro Prazeres, da sucursal de Brasília, e a médica Ana Maria Malik, coordenadora da FGV Saúde, contam em que contexto ocorre o ingresso dos militares e avaliam os desafios para esses servidores - e como eles podem ajudar no controle da Covid-19.