Enfrentar e falar sobre o HIV, quase em 2020, é muito diferente da década de 1980, quando a doença era o sinônimo da morte. Hoje, o HIV pode ser tratado como uma doença crônica, desde que seja diagnosticado precocemente. Por esta razão, a campanha do Ministério da Saúde, anunciada na última sexta-feira como parte das atividades do Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado no domingo, mira no diagnóstico de cerca de 135 mil pessoas que têm o HIV, mas ainda não sabem. Eles representam 15% dos infectados no país. Mas o controle da epidemia demanda outras frentes de atuação, no campo da educação sexual e dos métodos de prevenção. O sociólogo Alexandre Granjeiro, ex-diretor do Programa Nacional de DST/Aids e o médico infectologista Érico Arruda, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, analisam os desafios. Também participa o coordenador de promoção à Saúde do Observatório Nacional de Políticas de Aids, Juan Carlos Raxach.